A visão ilustra o mundo ao nosso redor por meio de cores, definições e texturas. Enxergar nos permite fazer tarefas básicas, como ler, andar e dirigir, mas também experimentar vivências que desafiam o corpo graças às percepções visuais. Infelizmente, os exames oftalmológicos de rotina não costumam ser feitos devidamente, prejudicando a saúde ocular como um todo. 

A ida frequente ao oftalmologista é um cuidado básico na prevenção e diagnóstico precoce de doenças. Afinal, a partir dos 40 anos a fadiga visual se torna mais frequente na população. Apesar disso, os problemas oftalmológicos aparecem ao longo da vida toda. Saiba a importância do exame oftalmológico para sua qualidade de vida!

O que são exames oftalmológicos de rotina?

Solicitados pelos médicos oftalmologistas, os exames oftalmológicos de rotina – ou exames de vista – avaliam a acuidade visual do paciente. Como o olho é um órgão complexo, existem diferentes tipos de procedimentos para gerar diagnósticos de patologias e complicações oculares. Eles são recomendados para detectar doenças de diferentes ordens e idades, como: 

Tipos de exames oftalmológicos

Ao longo dos anos, os olhos exercem muitas funções e são expostos a condições perigosas. Com o tempo, os tecidos do órgão também vão mudando e se tornando mais frágeis. Por isso, os exames de rotina devem ser feitos desde o nascimento até a velhice. Veja os diferentes tipos de testes existentes:

Teste do olhinho

Esse é o primeiro teste de acuidade da vida. Deve ser feito logo após o nascimento, diagnosticando qualquer anormalidade ocular na criança.

Teste de refração

O exame verifica erros de refração permitindo a detecção de miopia, astigmatismo, hipermetropia ou presbiopia.

Teste de Snellen

Um dos mais básicos, esse exame avalia a visão para perto e longe com base na visualização de letras em escala de tamanhos.

Teste de Ishihara

O procedimento faz uma análise da percepção das cores, facilitando o diagnóstico de daltonismo e outras alterações.

Teste óptico

Através deste exame, casos de estrabismo e ambliopia podem ser detectados por alterações no movimento, alinhamento e convergências oculares.

Quando fazer exames oftalmológicos de rotina?

Além desses procedimentos, outros exames mais complexos podem ser solicitados dependendo do quadro e histórico. A tomografia de córnea óptica, a biometria ocular e o exame de fundo de olho são alguns exemplos. Os exames de rotina atendem diferentes necessidades. Mas, a sua periodicidade varia conforme a faixa etária do paciente. As recomendações são:

Crianças

O teste do olhinho deve ser realizado ainda no berçário. Mas, é importante que a criança vá ao oftalmo anualmente dos 4 aos 7 anos para detectar qualquer distúrbio, doença crônica ou limitação durante o desenvolvimento infantil.

Jovens e adultos

A oftalmologia recomenda os adultos a fazerem exames de rotina anualmente. A população mais jovem, porém, pode realizar a cada dois anos. Entretanto, tudo depende do seu histórico familiar e de doenças.

Idosos

A partir dos 50 anos os exames devem ser feitos anualmente já que a incidência de cegueira e doenças sistêmicas relacionadas (diabetes e hipertensão) é maior. Dependendo do histórico ocular, o oftalmologista pode recomendar um retorno em tempo menor.

Detectando problemas precocemente

Muitas doenças oftalmológicas agem silenciosamente levando à progressão de outras complicações. Por isso, apesar das recomendações básicas, a ida ao oftalmologista deve acontecer sempre que algum sintoma diferente for detectado. Pequenos sinais podem indicar o aparecimento de alguma doença. Fique atento (a) a sintomas como: 

  • Cansaço visual constante;
  • Dificuldade para ver;
  • Dificuldade para distinguir cores; 
  • Irritações na região; 
  • Manchas; 
  • Olhos avermelhados;
  • Visão distorcida; 
  • Visão duplicada.

Priorize a saúde dos seus olhos!

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