As doenças e complicações oculares podem aparecer ainda no nascimento. Entretanto, a visão é essencial para o desenvolvimento da criança como um todo: 80% das atividades escolares são visuais. Uma baixa acuidade visual impactará na aprendizagem e vida social.
Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) mostram que 1% das crianças com até 5 anos desenvolvem miopia. Porém, sem diagnóstico e correção, aos 10 anos esse percentual sobe para 9% e aos 15 para 15%. É por isso que os cuidados e visitas periódicas ao oftalmologista são essenciais para a saúde dos olhos dos bebês.
A visão permanece em desenvolvimento até os 9 anos, aperfeiçoando nitidez e acuidade visual. Casos de miopia e hipermetropia são comuns enquanto a visão não está madura. Entretanto, existem muitos casos em que a falta de nitidez é consequência de doenças já formadas.
Algumas das principais enfermidades entre recém-nascidos e crianças costumam ser:
Erro de refração costumam dar os primeiros sinais no início da vida. Quando não tratados, a ambliopia pode ser desenvolvida. Nesta condição, o próprio sistema nervoso cria dificuldade em detectar o que são imagens nítidas. Sem diagnóstico, a criança deverá usar óculos para sempre.
Por estar se desenvolvendo, é normal que bebês sejam um pouco vesgos até os 6 meses. Mas, se os olhos ficarem desalinhados o tempo todo, é porque a criança é estrábica. Esse é um quadro com alto índice na infância.
A sensibilidade do bebê e sangue ou fluidos presentes no nascimento podem contribuir para quadros oculares infecciosos. A conjuntivite neonatal é uma complicação bastante comum. Outra patologia com alta incidência é a blefarite, inflamação na pálpebra que causa vermelhidão e secreções.
Existem doenças que acompanham o bebê desde o ventre, como o glaucoma e a catarata. No caso da catarata, a criança pode operar já nas primeiras semanas após diagnóstico.
Esses exemplos de patologias reforçam a importância do acompanhamento e realização de exames ainda nos primeiros dias de vida. Existem procedimentos padrões que são recomendados pela medicina. Mas, o mais comum é o teste do olhinho (ou reflexo vermelho).
Esse procedimento faz o diagnóstico de diferentes tipos de enfermidades, incluindo retinoblastoma (um tipo de câncer). Dependendo do quadro, o oftalmo poderá solicitar a realização de exames complementares específicos.
Ao contrário dos adultos e jovens, os bebês não conseguem falar o que sentem. Cabe aos pais realizarem os exames e consultas necessários. Mas, além disso, devem monitorar sintomas e indícios de problemas nos olhos. São alguns sinais de complicações visuais:
A delicadeza dos olhos dos bebês exige que a região seja higienizada periodicamente. Esse hábito ajuda a evitar especialmente quadros infecciosos, podendo ser realizado no banho com um chumaço de algodão úmido. Muitos pais têm medo de limpar o local, mas, esse é um processo simples e essencial. Veja as dicas:
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