Sol, telas de dispositivos e lâmpadas: estamos expostos a vários tipos de luzes diariamente. Essa exposição é essencial para o trabalho, estudos e atividades rotineiras. Mas, o que muitos ignoram é que o contato inadequado com fontes de energia pode tornar as luzes prejudiciais para a saúde.
Os olhos são uma das regiões do corpo que mais sofrem os malefícios. Existem três principais tipos de luz prejudiciais: luz UV, luz azul e luz fosforescente ou de LED. Porém, é possível se prevenir contra doenças oculares mediante hábitos e dicas essenciais para aplicar no cotidiano. Saiba como prevenir os seus olhos!
Luz UV: um alto risco!
Com alcance ultravioleta, a luz UV é emanada pelo sol e não é visível aos olhos. Por isso, o contato adequado com esse tipo de luz oferece benefícios, como sentimento de bem-estar e regulação dos ritmos biológicos. Mas, por terem faixas muito potentes, a radiação é potencialmente prejudicial para os tecidos biológicos, como pele e olhos.
É um erro achar que apenas a derme precisa de um protetor solar. Os olhos também necessitam de proteção através do uso de óculos de sol. Esse hábito pode prevenir contra doenças oculares graves, como:
- Catarata;
- Degeneração macular;
- Inflamação da conjuntiva;
- Lesões na córnea.
Luz azul: o vilão digital
A luz azul está presente em telas de celulares, televisão e outros dispositivos eletrônicos. Com radiação entre 400 e 750 de comprimento de onda, é considerada um espectro da luz visível que chega até nossos olhos, ou seja, a claridade como conhecemos. Assim, é menos nociva que a luz UV.
Porém, quando ficamos muito expostos às telas, ela pode trazer malefícios. O uso de celulares e dispositivos está cada vez mais frequente: 81% das pessoas confirmam que aumentaram o uso de smartphones durante a pandemia, conforme pesquisa do Ibope. Esse excesso pode causar:
- Danos na retina;
- Dores de cabeça;
- Fadiga ocular;
- Ressecamento (Síndrome do olho seco);
- Vista cansada.
Luzes fosforescentes e LED
Presentes em quase todos os lugares, os projetos de iluminação e as lâmpadas também oferecem riscos quando usados inadequadamente. As LED, em tonalidades branca e frias que se assemelham à luz azul, são bastante comuns na decoração de casas e estabelecimentos.
Mas, a sua emissão direta pode gerar dor de cabeça, causar fotofobia (sensibilidade à luz) e até mesmo desencadear crises epilépticas ou de labirintite. Além disso, esse tipo de luz é responsável por desenvolver ressecamento dos olhos e envelhecimento precoce da retina.
Dicas para se proteger contra luzes prejudiciais
Se as fontes de energia são úteis em nossa rotina, então, como se prevenir? Elencamos dicas básicas e práticas de acordo com cada luz prejudicial. Confira:
Luz UV
- Evite exposições exageradas ao sol;
- Use óculos de sol com proteção UV;
- Escolha óculos de qualidade e com recomendação médica;
- Se tiver doenças oculares, evite horários de alta radiação.
Luz Azul
- Faça intervalos do uso de telas a cada 20 minutos;
- Diminua o uso de eletrônicos à noite e finais de semana;
- Monitore o tempo conectado a celulares;
- Respeite a distância de 50 a 70 cm para telas;
- Reduza o brilho das telas em dispositivos;
- Pisque os olhos para garantir lubrificação;
- Use óculos com filtro de luz azul.
Luz de iluminação
- Faça um projeto de iluminação antirreflexo;
- Não durma com a luz ou abajur ligados;
- Personalize ambientes com a luz adequada;
- Faça pausas em ambientes com LED ou fosforescente;
- Não fique muito próximo às lâmpadas.
Atenção com as crianças!
Luzes e radiações são ainda mais nocivas para as crianças. A visão se desenvolve desde o nascimento até a adolescência. Por isso, até os 10 anos, o cristalino do olho ainda não está maduro o suficiente, passando a luz facilmente. O recomendado é que as crianças evitem o uso de telas, brinquedos com luzes e horários de alta radiação solar.
A “luz” que você precisa!
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