Vermelhidão, dor e irritação nos olhos: você reconhece esses sintomas? Com certeza sim! Muitas pessoas podem atribuir essas características à conjuntivite, doença oftalmológica contagiosa. Mas esses sintomas também podem indicar uveíte. Você já ouviu falar ou saberia identificar essa complicação oftalmológica?

Esse tipo de complicação afeta uma região específica do olho e, ao contrário da conjuntivite, não é transmissível. Entretanto, a falta de tratamento pode desencadear outras doenças oculares de maior risco!

O que é uveíte?

De forma simplificada, a uveíte é uma inflamação na úvea. Essa região é composta por três estruturas importantes do nosso olho: íris (parte colorida), corpo ciliar (localizada atrás da íris, responsável pela produção de humor aquoso) e coroide (envolve o redor do olho e leva sangue até a região).

É importante atenção redobrada, a uveíte pode aparecer em qualquer idade, desde o nascimento até a velhice. A prevalência também é igual entre homens e mulheres. Mesmo assim, a inflamação ocular é mais comum em adultos jovens que apresentam exame positivo para a toxoplasmose. É possível classificar a uveíte em três tipos:

  • Uveíte anterior: acomete a frente do olho;
  • Uveíte intermediária: ocorre no meio do olho;
  • Uveíte posterior: se desenvolve no fundo do olho.

Quais são as possíveis causas da uveíte?

Muitas questões podem facilitar um quadro inflamatório no olho. Porém, nesse caso, as doenças reumatológicas e as infecções em geral são apontadas como os principais motivos. Confira as principais causas da uveíte:

  • Artrite reumatoide;
  • Citomegalovírus;
  • Espondilite;
  • HIV/AIDS;
  • Herpes;
  • Lúpus;
  • Sarcoidose;
  • Sífilis;
  • Síndrome de Behçet;
  • Síndrome de Reiter;
  • Toxoplasmose;
  • Toxocara canis;
  • Tuberculose.

Quais são os principais sintomas?

Em cada paciente, a inflamação pode apresentar peculiaridades, de acordo com a região afetada. Além disso, o fator desencadeante irá definir bastante coisa. Mas, de forma geral, são sintomas:

  • Déficit visual;
  • Dor ocular;
  • Irritação ocular;
  • Sensibilidade à luz (fotofobia);
  • Vermelhidão nos olhos.

Como funciona o diagnóstico?

Sem o devido tratamento, o olho acaba ficando profundamente lesionado desencadeando outras doenças como glaucoma, catarata ou até mesmo cicatrizes de fundo do olho. Esse comprometimento ocular pode ser irreversível.

Por isso, o mais recomendado é fazer uma análise com um oftalmologista de confiança. Afinal, o diagnóstico da uveíte é basicamente clínico. Durante a consulta o especialista irá se basear nos sintomas, na análise da história de saúde do paciente e no exame oftalmológico detalhado

Outros testes e procedimentos podem ser solicitados, como, por exemplo, testes sanguíneos para dosagem de anticorpos contra agentes infecciosos e exames relacionados a respostas autoimunes do organismo.

Tratamento e prevenção da uveíte

Como vimos, variadas são as causas da complicação. Por isso, é com o auxílio dos exames oftalmológicos de rotina que se torna possível identificar precocemente o problema.

Após isso, o médico deverá prescrever o melhor tratamento de acordo com o quadro de cada paciente e a causa da uveíte. A gama medicamentosa para uveíte varia bastante. O tratamento pode ser feito a partir de antibióticos, antifúngico, corticoides, entre outros remédios.

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