O glaucoma é uma das doenças oftalmológicas que mais trazem riscos e desconfortos para o paciente. Danificando as fibras do nervo óptico, a doença é altamente progressiva e pode levar à cegueira.
A patologia já é classificada como a maior responsável por casos de cegueira irreversível no mundo. O motivo para o seu desenvolvimento, no entanto, não é 100% conhecido. Mas, o aumento da pressão intraocular é um dos principais agravantes, registrado na maioria daqueles que desenvolvem a doença.
Mas, como identificar e tratar esse aumento de pressão? Descubra!
O que é o Glaucoma?
A doença é caracterizada por constantes lesões no nervo óptico, gerados por fatores distintos. Com a progressão desses danos, as fibras do nervo vão morrendo aos poucos, afetando a visão do paciente e podendo levar à cegueira.
Atente-se aos sintomas da pressão intraocular elevada
Infelizmente, o glaucoma é uma doença perigosa e silenciosa. Sendo assim, em seu estágio inicial, os sintomas nem sempre são perceptíveis. Mas, conforme o quadro vai progredindo, alguns sinais podem ser notados em pacientes com a pressão intraocular elevada. Confira:
- Dificuldades para enxergar;
- Dor de cabeça;
- Dor intensa nos olhos;
- Dor nos músculos faciais;
- Náuseas;
- Pupilas aumentadas;
- Redução da visão periférica;
- Vermelhidão nos olhos;
- Vômito.
O que pode causar o aumento da pressão intraocular?
O aumento da pressão está diretamente ligado ao líquido aquoso dos olhos. Esse líquido, feito de água e sais, é responsável por manter a temperatura interna da região. Posteriormente, ele é eliminado naturalmente entre a córnea e a íris.
Quando esse líquido está em excesso e não circula corretamente, ele acaba represando e aumentando a pressão intraocular do paciente.
Os riscos da pressão intraocular elevada
A pressão elevada danifica o nervo óptico, afeta a visão e poder cegar pessoas em qualquer idade – idosos, jovens ou crianças.
Como controlar a pressão intraocular?
O glaucoma não tem cura e, uma vez que a fibra óptica é afetada, é impossível recuperá-la completamente. Mas, o lado bom é que, muitas vezes, colírios e medicamentos conseguem controlar a doença, evitando que ela progrida. Em alguns quadros, o tratamento cirúrgico pode ser necessário. No entanto, a operação é recomendada apenas em último caso, já que ela não garante que a doença não retorne posteriormente.
Outro lado positivo é que, os hábitos saudáveis também auxiliam na prevenção da pressão intraocular elevada, favorecendo a grande parte dos diagnosticados com a doença. Controlar os níveis de estresse, fazer dietas balanceadas e evitar o consumo de álcool controlam significativamente a pressão intraocular.
Qual a diferença entre hipertensão ocular e glaucoma?
Muitas pessoas confundem a hipertensão ocular com o glaucoma. Mas são duas coisas diferentes! A hipertensão ocular é diagnosticada quando a pressão interna dos olhos ultrapassa 21mmHg. Essa condição seria apenas uma das características do glaucoma. Ou seja, o paciente pode ter hipertensão ocular e não desenvolver glaucoma.
Ao mesmo tempo, é possível desenvolver glaucoma e manter a pressão intraocular controlada. Ambos são fatores independentes, mas o mais comum é que eles caminhem juntos.
Outros fatores também podem danificar o nervo óptico, como:
- Condições genéticas;
- Espessura da córnea;
- Grau elevado de miopia;
- Histórico de traumatismo ocular;
- Idade avançada.
Consulte com um profissional de confiança!
Realizar consultas oftalmológicas periodicamente ajudam no diagnóstico precoce do glaucoma, assim como no acompanhamento da doença. Cuide da saúde dos seus olhos! Mantenha suas consultas em dia na NeoOftalmo. Agende já!