De alto risco, o glaucoma é uma doença ocular relativamente comum. Porém, muitas pessoas, inclusive os pacientes que já convivem com as suas limitações, não sabem como ela se desenvolve e quais as suas consequências.
Caracterizada pela perda da visão periférica, o glaucoma pode causar desconfortos, dores, mas também lesões bastante sérias. Infelizmente, essa é uma doença progressiva que, quando não tratada da forma correta, pode sim levar à cegueira.
E, uma vez que a situação chega até esse estágio, o quadro se torna irrecuperável. Inclusive, atualmente, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível constatada no mundo.
O que é glaucoma?
A doença significa a perda das células da retina através de lesões e alterações do nervo óptico. A elevação da pressão intraocular é considerada o principal fator de risco que culmina nessa lesão, apesar de não haver comprovações de que seja o único.
Outra razão para o desenvolvimento da doença é um fluxo sanguíneo irregular no nervo óptico. A célula de retina é responsável por enviar os estímulos nervosos para o cérebro. Quando lesionada, acaba afetando diretamente a acuidade da visão periférica.
Com o agravo da doença, a “visão tubular” se torna frequente, que é quando o paciente só percebe a visão central, aquilo que está na sua frente. Quando não tratada devidamente, a lesão do disco óptico da retina se torna irreversível, bem como os casos de cegueira. Além da gravidade, essa doença apresenta diversas variações, sendo a mais comum o “glaucoma crônico”.
O que causa o aumento da pressão nos olhos?
A pressão intraocular ocorre quando há uma falta de equilíbrio entre a produção e a drenagem do chamado “humor aquoso”. Esse líquido é produzido na região localizada atrás da íris, que passa por dentro da pupila e, naturalmente, escoa nas extremidades dos olhos. Quando isso não ocorre como esperado, a pressão no interior dos olhos aumenta.
Quais são valores considerados normais de pressão intraocular?
Uma pressão intraocular considerada dentro da normalidade varia entre 10 e 21 mmHg. Quando maior que isso, um problema é identificado. Exames específicos controlam esse tipo de variação ocular.
É possível possuir pressão intraocular elevada e não desenvolver glaucoma?
Sim. A hipertensão ocular é uma característica à parte do glaucoma, que acomete pessoas das mais diferentes idades. É um acontecimento, mas nem sempre acaba desenvolvendo uma lesão que classifique a doença.
Quando procurar um médico?
É recomendado que um oftalmologista seja procurado assim que o paciente sentir que a sua visão periférica está comprometida ou quando sentir irritações, dores, vermelhidões ou pressão nos olhos. Porém, fique sempre atento!
Em seu estágio inicial, o glaucoma age silenciosamente e não apresenta muitos sintomas. Por isso, a avaliação preventiva com o oftalmologista deve ser realizada periodicamente.
Quais são cuidados importantes para manter a doença controlada?
Apesar de não ser o único fator para o desenvolvimento do glaucoma, o controle da pressão intraocular é a principal forma de controlá-la. Geralmente, isso pode ser feito através do uso de medicamentos e colírios específicos.
Quem deve realizar a cirurgia de glaucoma?
Com intervenções de risco, a cirurgia de glaucoma não é indicada para qualquer paciente que tenha a doença. A operação só é uma alternativa quando os tratamentos oftalmológicos prescritos para evitar a progressão do glaucoma não estão surtindo os efeitos desejados.
Nesses casos, a cirurgia é solicitada com o objetivo de evitar a cegueira. Porém, ela não recupera a visão já perdida, apenas evita que o quadro progrida ainda mais.
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