A visão de qualquer pessoa é desenvolvida ao longo dos primeiros anos de vida. A qualidade do que o bebê enxerga, portanto, está relacionado aos estímulos que chegam até os olhos e, depois, ao cérebro. Por isso, esse período é determinante para a saúde ocular da criança. Mas, infelizmente, algumas anomalias ou alterações oftalmológicas podem afetar esses estímulos, dando origem a patologias como a ambliopia.
Você não conhece essa complicação? Então, continue lendo e saiba como manter intacta a saúde do seu pequeno!
O que é ambliopia?
A ambliopia exige atenção, pois é considerada a principal causa de perda da visão na infância. A enfermidade diminui a capacidade de enxergar da criança em um ou ambos os olhos, gerando imagens borradas e desfocadas
O problema é decorrente de uma alteração nas vias que transmitem sinais entre os olhos e o cérebro. Como explicado, nos primeiros anos de vida a visão da criança se desenvolve através desses estímulos. Mas, diferentes fatores podem fazer com que isso não aconteça de uma forma natural e eficiente.
Desse modo, a capacidade visual da criança não se desenvolve por completo. Muitas vezes, a vista de um dos olhos é afetada, o que pode acabar sobrecarregando o outro olho com o passar do tempo.
Quais são os fatores desencadeantes da doença?
A falta de estímulos entre os olhos e o cérebro do bebê são decorrentes de três principais complicações oculares. Saiba mais sobre cada uma delas:
- Ametropias: nada mais são que erros refrativos nos quais a focalização da luz que chega à retina é feita de forma inadequada, resultando numa perda de nitidez da imagem. Miopia, Hipermetropia e Astigmatismo são exemplos.
- Estrabismo: distúrbio que afeta o paralelismo entre os dois olhos, que apontam para direções diferentes. Ele pode surgir nos primeiros meses de vida, em crianças maiores ou ainda nos adultos, por diferentes razões. Crianças com estrabismo também possuem dificuldades em gerar estímulos suficientes para desenvolver a visão.
- Algum tipo de privação: existem também casos de anomalia estrutural, nos quais a criança é portadora de alguma barreira na visão desde os primeiros meses ou dias de vida, como catarata, cicatriz na córnea e até mesmo pálpebra caída.
Como prevenir e tratar a ambliopia?
Apesar de preocupante, o lado positivo é que a doença pode ser tratada e revertida. É evidente que tudo depende do fator desencadeante e do quadro específico de cada criança. Mas, de forma geral, os sintomas da ambliopia são amenizados através de três principais soluções:
- Colírios específicos;
- Óculos de grau;
- Uso de tampões.
Os óculos de grau são indicados para corrigir o erro de refração da criança em casos de ametropias. E, por mais que soe estranho, os tampões são um método de tratamento muito indicado devido a sua simplicidade e eficiência.
Tampar um dos olhos ajuda a estimular o outro, comprometido com a ambliopia. Nesse caso, quanto mais jovem for a criança, melhor serão os resultados. Todos métodos podem ser conciliados com brincadeiras e atividades que estimulem a visão.
Agende uma consulta!
É evidente que, seja qual for o método de tratamento, o diagnóstico precoce da ambliopia é de suma importância. Mas como diagnosticar precocemente? Fazendo o acompanhamento da criança junto ao oftalmologista desde o nascimento. Testes de nascença, como o teste do olhinho, devem estar sempre em dia.
Fora isso, os exames de rotina também são recomendados para os pequenos. Infelizmente, esse é um erro muito cometido pelos pais: achar que bebês não precisam desse tipo de acompanhamento. Então, para não comprometer a saúde do seu filho, agende uma consulta na NeoOftalmo!