Com nomes como “exame do fundo do olho” ou “fundoscopia”, o mapeamento de retina é um procedimento importante para a manutenção da saúde ocular. Através dele o oftalmologista consegue diagnosticar doenças de forma precoce, aumentando a chance de cura. Embora não seja invasivo, o ideal é conhecer um pouco mais sobre o exame antes e entender principalmente quando deve fazê-lo.

Saiba mais a seguir e tire todas as suas dúvidas!

O que é o mapeamento de retina?

Podemos definir o mapeamento de retina como um exame oftalmológico que permite a visualização detalhada da retina. Por sua vez, a retina é a estrutura responsável por converter a luz em sinais que são enviados ao cérebro para formar a visão. 

O exame utiliza tecnologias como oftalmoscopia e fotografia de retina, que capturam imagens detalhadas do fundo do olho. Assim, é possível avaliar também o vítreo, nervo óptico, entre outras estruturas oculares.

Como é realizado o mapeamento de retina?

Uma das vantagens do mapeamento de retina é que o exame não é invasivo. No entanto, é necessário preparar o olho adequadamente. Veja o passo a passo:

  1. Dilatação da pupila: o primeiro passo é dilatar a pupila através de colírios específicos para se obter uma visualização mais ampla e detalhada da retina.
  2. Captura das imagens: aparelhos como câmeras de retina e oftalmoscópios, o oftalmologista captura imagens detalhadas da retina para a análise e detecção de anomalias.
  3. Duração do exame: geralmente, o exame dura entre 20 a 30 minutos, mas o paciente deve permanecer imóvel enquanto as imagens são capturadas.
  4. Análise dos resultados: por fim, o oftalmologista analisa os resultados para identificar qualquer anomalia ou doença que não seriam possíveis com exames menos detalhados.

Por que você precisa fazer o mapeamento de retina?

Normalmente, as doenças que atingem a retina são assintomáticas e se manifestam já em estágios avançados. Por isso o cuidado deve ser constante, incluindo exames como o mapeamento de retina. Confira os motivos para não ignorar essa recomendação!

Detecção precoce de doenças

Graças ao exame, é possível diagnosticar precocemente doenças perigosas, como a retinopatia diabética e a degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Dificilmente elas serão detectadas em outros exames de rotina nos seus estágios iniciais. Porém, quando avançam e o tratamento demora a iniciar, podem causar a perda da visão.

Monitoramento de condições oculares

Para pacientes que sofrem de condições crônicas, como glaucoma e doenças vasculares da retina, o mapeamento de retina auxilia a monitorar a progressão delas O exame permite avaliar a eficácia do tratamento e determinar a necessidade de ajustes, por exemplo.

Avaliação de sintomas visuais

Pessoas que apresentem visão embaçada, manchas flutuantes, flashes de luz ou perda de visão periférica podem fazer o exame para investigar as possíveis causas.

Exame de rotina

O mapeamento de retina deve fazer parte dos exames de rotina oftalmológicos em pessoas com fatores de risco como diabetes, hipertensão e histórico familiar de doenças oculares.

Consequências da falta de monitoramento

A ausência de monitoramento regular da retina pode levar ao avanço silencioso de doenças oculares. Com os anos, o paciente pode sofrer devido à perda da visão. Em alguns casos, o exame demora a acontecer e já não é mais possível reverter o problema, nem mesmo com cirurgia.

Por isso, você deve manter as suas consultas e exames sempre em dia. Se tiver dúvidas sobre quais procedimentos realizar ou como deve ser a sua rotina de exames, converse sempre com um Oftalmologista experiente e de confiança.

Aproveite para agendar a sua consulta e redobrar o cuidado com a saúde dos olhos!