Receber o diagnóstico de uma doença progressiva deixa qualquer paciente preocupado com a sua qualidade de vida e possíveis complicações. No caso do Glaucoma, não é diferente. E não é para menos: a patologia ocular não possui cura e, conforme dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), é a segunda maior causa de casos de cegueira no mundo.
Por ano, são aproximadamente 2,4 milhões de novos diagnósticos. O Glaucoma é uma doença muito silenciosa. Portanto, contar com acompanhamento médico e saber como evitar sua progressão é fundamental. Afinal, quando a doença é corretamente controlada, é possível conviver com ela de forma tranquila e segura.
Visão tubular e perda gradual da visão: o Glaucoma é uma doença ocular que afeta e degenera o nervo óptico. Sua ação é progressiva, podendo levar a cegueira irreversível. Existem diferentes tipos da enfermidade e, geralmente, sua causa está associada à pressão intraocular.
O aumento da pressão no interior dos olhos acontece devido a uma alteração ou ao mal escoamento do humor aquoso, líquido que preenche parte da cavidade ocular. No estágio inicial não apresenta muitos sintomas, mas depois é possível identificar:
Como a doença é grave, os tratamentos costumam ser também muito específicos. Veja as duas alternativas indicadas pelos médicos:
A alternativa mais recomendada é o tratamento clínico. O principal deles é o uso de colírios específicos para os quadros de Glaucoma. Mas, existem também outros medicamentos e terapias complementares.
A cirurgia passa a ser uma possibilidade quando os demais tratamentos não surtem o efeito esperado. A cirurgia de Glaucoma drena o humor aquoso do interior dos olhos, diminuindo a pressão intraocular através de um corte a laser.
Ou seja, a intervenção evita a progressão da doença, mas não recupera a visão já perdida. Assim, a cirurgia só é recomendada em último caso, já que seu efeito pode não ser permanente.
Como evitar o aumento da pressão intraocular e as complicações trazidas por ela? Essa é a pergunta de muitos portadores de Glaucoma. Felizmente, escapar de maiores lesões no nervo óptico é sim possível! Porém, para manter o quadro estabilizado, é necessário adotar hábitos cotidianos adequados. Confira:
Má alimentação, excesso de álcool, hábito de fumar, sedentarismo: elimine tudo isso! Uma vida mais saudável faz bem para todos, especialmente para quem tem Glaucoma.
Miopia e diabetes, por exemplo, são fatores de risco para o Glaucoma. Por isso, mantenha a rotina de exames em dia, cuidando também dessas doenças desencadeantes.
O Glaucoma de ângulo fechado, tipo muito comum da doença, se agrava através do estresse. Com as crises, a pressão intraocular aumenta. Portanto, é importante adotar um estilo de vida tranquilo e equilibrado.
Caminhada, corrida ou natação: exercícios aeróbicos auxiliam na irrigação sanguínea do nervo óptico, diminuindo a pressão intraocular.
Em um tratamento de tamanha importância é preciso que o paciente se comprometa com a sua saúde! Respeite os horários e os intervalos dos colírios prescritos pelo médico.
A pessoa que possui Glaucoma precisará de acompanhamento por toda a vida. Por isso, visite o seu oftalmologista pelo menos uma vez ao ano para que as melhores decisões sejam tomadas.
Saiba que, independente do seu tipo de Glaucoma é possível ter uma vida saudável. Mas, é preciso querer! O importante é se comprometer com hábitos mais saudáveis e realmente aprender como funciona a doença.
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