O Glaucoma é uma doença oftalmológica considerada grave. Além de gerar grande dor e desconforto, a patologia interfere diretamente na qualidade de vida do paciente. Essa condição afeta a visão gradativamente, podendo desenvolver quadros irreversíveis de cegueira quando não tratada da forma correta. Por isso, o diagnóstico e o tratamento do Glaucoma dependem de diversos exames. Confira os exames importantes para o Glaucoma!
O Glaucoma se desenvolve a partir de uma lesão ocular no nervo óptico que, com o tempo, vai tornando a visão “tubular”. De forma mais específica, a vista periférica e lateral vão se tornando reduzidas.
O Glaucoma é desencadeado ou por uma alteração no nervo óptico ou pela elevação da pressão intraocular. Esse aumento da pressão no interior dos olhos acontece quando, devido a alguma alteração, o líquido interno dos olhos (humor aquoso) sobe de volume, interferindo na pressão.
A gravidade da doença se dá, inclusive, pela falta de sintomas. No início, o Glaucoma não apresenta sinais. Mas, quando em estágio avançado, é possível perceber:
Toda visão perdida pela doença não poderá mais ser recuperada. Ou seja, os tratamentos existentes só evitam a progressão da patologia, mas não recuperam o que já foi acometido.
Colírios são os tratamentos mais indicados inicialmente. Mas eles devem sempre ser prescritos por um oftalmologista. Para obter o diagnóstico precoce, a ida frequente ao oftalmologista é fundamental.
Os exames são importantes não só para o diagnóstico do Glaucoma, mas, principalmente, para acompanhar a sua progressão. Veja quais são eles:
Esse exame oferece um mapeamento completo da córnea, auxiliando no diagnóstico. Com ele é possível medir a espessura, curvatura e elevação corneana, além da profundidade da câmera anterior dos olhos. Para realizar o exame, o paciente deve posicionar o queixo e a testa no aparelho Pentacam.
A Tomografia de Coerência Óptica (OCT) é um exame de praxe para diagnóstico preciso de doenças da retina, como o Glaucoma. O procedimento captura imagens através de feixes de luz lançadas nos olhos do paciente. Esses feixes cortam digitalmente camadas e estruturas oculares, possibilitando melhor análise.
O exame de Gonioscopia serve para classificar o tipo do Glaucoma, verificando o ângulo da câmera, no encontro da íris e córnea. Dois colírios são pingados nos olhos do paciente, que ficará com a visão embaçada, devendo olhar dentro de uma lente em forma de cone.
O Exame do Fundo de Olho analisa as condições da região, evitando alterações significativas e a progressão do Glaucoma. O procedimento consiste em retirar várias fotos da retina, caroide, nervo óptico e vasos sanguíneos, permitindo tratamento adequado.
A profundidade e extensão das lesões oculares podem ser investigadas através do exame de Campo Visual. No caso do Glaucoma, é fundamental para analisar o grau da doença e como o nervo óptico pode estar prejudicado. Como no Pentacam, o queixo e a testa devem ficar apoiados no aparelho de análise.
A Tonometria serve para medir a pressão interna dos olhos e identificar elevações anormais. Para que seja feito, os olhos devem ser anestesiados. O tonômetro achatará a córnea analisando como a força pode causar variações.
O exame de Curva Tensional também serve mostra possíveis elevações de pressão intraocular, porém de forma acompanhada, ao longo do dia. Um micro aparelho é colocado no globo ocular fazendo medições repetitivas. Assim, é possível ter um gráfico preciso da pressão.
O Glaucoma é mais comum por volta dos 40 anos de idade. Por isso, o recomendado é que exames rotineiros sejam feitos anualmente a partir dos 35 anos. Para mais detalhes, consulte médicos de confiança. Agende sua consulta na NeoOftalmo!
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