Os colírios são medicamentos oftálmicos bastante usados pela população para tratar diferentes doenças e complicações oculares. De fácil acesso nas farmácias, sendo muito comum que as pessoas se auto mediquem comprando soluções inapropriadas para o seu quadro ou sem receita.
Como existem vários tipos de colírios, os médicos devem indicar o nome e a quantidade de gotas a serem aplicadas. Afinal, como qualquer remédio, o uso indevido ou excessivo pode causar lesões, danos e efeitos colaterais no paciente. Descubra o colírio ideal para o seu caso e como usá-lo em segurança!
Desenvolvidos para atender desde alergias sazonais até doenças graves como glaucoma, os colírios são encontrados facilmente e em grande variedade. As diferenças vão desde a fórmula e fins de aplicação, como a marca, o preço e o modo de usar. É importante saber comprar e usar para evitar riscos aos olhos. Saiba mais sobre eles:
Um dos tipos mais comuns, esse colírio funciona como uma espécie de lágrima artificial. Sua função é higienizar e umidificar os olhos, sendo também indicado para quem usa lentes de contato. É barato e muitas vezes não requer receita.
Síndrome dos Olhos Secos, ressecamentos climáticos ou exposição prolongada (ar condicionado, telas de dispositivos, poluentes, fumaças, produtos químicos e raios solares).
Muitas fórmulas lubrificantes contêm conservantes, podendo ocasionar alergias ou agravar a sensação de ressecamento.
A solução é indicada para tratar alergias e quadros alergênicos que acometem os olhos e o entorno. A prescrição médica é obrigatória e a faixa de preço varia bastante.
Conjuntivite alérgica, coceiras, inchaços e irritações.
O colírio causa sonolência e diminui a sensibilidade, podendo causar lesões oculares.
Colírios com antibiótico na composição são indicados para combater quadros e doenças infecciosas oculares. Trata sintomas como lacrimejamento, pus, inchaço e desconfortos. Necessita de prescrição médica e preços variam.
Conjuntivite bacteriana, infecções na córnea e quadros pós-operatórios.
O uso excessivo pode causar úlcera na córnea ou deixar as bactérias mais resistentes, aumentando a probabilidade de novas infecções.
Diferente do antibiótico, o colírio anti-inflamatório trata inflamações oculares mais severas. Muitas de suas fórmulas levam corticoide. É necessário receita e os valores variam.
Conjuntivite, ceratite e outras inflamações.
O uso excessivo pode lesionar o cristalino do olho e o nervo óptico ocasionando catarata e glaucoma.
Também chamado de descongestionante, o colírio diminui a vermelhidão ocular. Após algumas gotas, a aparência muda instantaneamente por contrair os vasos sanguíneos dos olhos. Não precisa de receita e tem preço acessível.
Rinite, resfriado ou irritações (poluição, vento, água do mar ou piscina).
Uso prolongado pode deixar os olhos avermelhados permanentemente. Não é indicado para usuários de antidepressivos e portadores de doenças respiratórias e cardíacas.
Esse tipo é específico para o tratamento do glaucoma, patologia oftalmológica ocasionada por lesões no nervo óptico. A doença não tem cura e pode cegar. O medicamento age diminuindo e controlando a pressão intraocular. O colírio exige receita médica e tem preços mais elevados.
Usar apenas em casos de glaucoma.
O uso errado não surte efeito e favorece o quadro de cegueira.
Além dos tipos citados, existem os colírios anestésicos usados em exames e cirurgias oculares. Porém, esses são pingados por profissionais de saúde em ambientes hospitalares. Quanto aos outros, jamais use sem algum tipo de prescrição médica. Todos têm recomendações de uso para a sua segurança! Consulte na NeoOftalmo e descubra o melhor tratamento para seu caso.
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